A 2ª temporada de House of the Dragon chegou ao fim neste domingo (4). Sem acontecimentos marcantes, o último episódio é morno, mas crava a urgência de Ryan Condal em “organizar a casa” para escapar das próprias incoerências em 2026.
Não mexe em time que está ganhando
Todas as expectativas em torno de Daemon foram diminuídas à medida que seu arco de alucinações se arrastou mais do que o necessário, enquanto seu papel como líder não recebeu a devida atenção. Matt Smith chegou a alertar sobre as mudanças abruptas no príncipe rebelde.
Quanto a Alicent, sem ambição, boa posição e articulação, resta apenas um ciclo interminável de diálogos sobre “servir a Casa Targaryen com devoção nos últimos anos” ou falas repletas de “dever” e “sacrifício”. Sem uma motivação clara, a produção parece perdida em como lidar com as alterações feitas. Infelizmente, uma das figuras mais significativas do livro acabou se tornando uma das mais decepcionantes.
Rhaenyra, ao tentar ser excessivamente racional, transformou-se em uma líder frustrante, presa ao legado pacífico de seu pai e incapaz de traçar seu próprio caminho. Ela perdeu dois filhos e o trono, e pessoas estão morrendo por seu direito de governar, enquanto ela ignora as opiniões dos aliados e a sua melhor ideia é ir a Porto Real para conversar com Alicent. A Rainha quer encerrar a guerra, mas hesita mesmo tendo a vantagem de seis dragões.